''VIVA SANTA APARECIDA!
LAGOA DO BOI A PRIMEIRA,
MANUEL ZUBA E JOÃO BAIANO
E A BEATA BISCOITEIRA''.
HOJE NOSSA COMUNIDADE ESTÁ COMPLETANDO MAIS UM ANO DE EMANCIPAÇÃO, QUE DEUS EM SUA INFINITA MISERICÓRDIA POSSA ESTA ABENÇOANDO TODOS HABITANTES DESTA LINDA CIDADE!
JURAMENTO VELHO- JURAMENTO NOVO, assim foi o primeiro nome de Glaucilândia; pelo meado de julho de 1973, veio de São Paulo uma turma de homens com intenção de explorar terras de Minas Gerais, tão desertas com destino a Itacambira, em busca de pedras preciosas, ouro e mais. Passando por aqui travessaram matas existentes e dentre elas eram separadas por trios, pois os moradores de época transitavam conduzindo mercadorias nos lombos de burros em grandes tropas.
Aqui, nesta localidade denominada FAZENDA LAGOA DO BOI, tinha uma serralharia manual de CANUTO DE QUADROS a mesma recebia as madeiras das matas trazidas nos lombos dos burros que eram vendidas para a rede ferroviária, para fazerem os dormentes que necessitavam nos anos de 1873, onde passou as primeiras máquinas com imensos vagões e começou a melhorar as condições de vida dos usuários, pois antes as mercadorias eram transportadas nos lombos dos animais. Com isso começou armazenar; mamona, milho, feijão e algodão, e eram transportados no trem de ferro, como boi, porco, galinha etc.
E já com um agente central e mais moradores, uma igreja, uma casa de comércio, uma escola a qual combinada com uma professora D. LURDINHA e depois que passaram por aqui.
Além do armazém da central, tinha o rancho dos tropeiros que vinham grandes tropas trazendo fumo, panã laranja e outros para serem vendidos e trocados por outras mercadorias. A água usada era do rio, buscadas com latas na cabeça, na carga com um jumentinho conduzido por um “guri”, o qual levava até as casas mais longes do rio. Logo que a estação central foi instalada foi construindo assim chamado, duas caixas com água entre o desvio das linhas férreas com quatro chafarizes onde o povo podia encher suas latas d’água. Os animais eram levados até o rio para beberem água.
Os enterros na época eram feitos da seguinte forma; colocava-se o corpo em coberta/lençol e amarravam em dois paus e quatro homens carregavam até a fazenda São Camilo, em um pedaço de terra, ainda não denominado cemitério. Este povoado com mínimo de população com o nome de Juramento novo rodeado das fazendas PAGEÚ, SÃO CAMILO e LAGOA DO BOI. A biscoiteira BEATA vendia seus biscoitos em toda oportunidade que tinha. Os primeiros comerciantes, João Baiano e Manuel Zuba, o primeiro proprietário Filomeno Ribeiro. Em 1899, inicio do povoado de Juramento dois anos depois, passou a ser distrito de Montes Claros e Glaucilândia continuava aumentando aos poucos com as pessoas que aqui estavam trabalhando para o desenvolvimento – 12/12/53- Juramento criou município e em 22/04/58 lei n° 60 Glaucilândia passou a ser distrito de Juramento – os políticos da época deram um salto maior juntaram os homens de espirito comunitário como major RAIMUNDO DE CASTRO, JOAQUIM DA SILVA MAIA, primeiros vereadores do distrito e desta data em diante, outros políticos abraçaram o distrito e começaram a trabalhar: SEBASTIÃO DE CARVALHO, FRANCISCO DA SILVA MAIA, OLÍMPIO FRANCISCO DA SILVA (PADEIRO) ENTRE OUTROS.
Depois veio a luz elétrica, água canalizada, casa com piso, posto telefônico, posto de saúde, escolas estaduais, posto policial, posto tabular, posto de correio, asfalto. Em 19/06/1995- houve o plebiscito, mil duzentas e trinta e sete pessoas votaram em 21/12/95- Glaucilândia foi criada município. Hoje cidade, primeiro prefeito eleito na cidade em 03/10/1996- Marcelo Ferrante Maia; vice: Cláudio césar de Carvalho.
O significado do nome da cidade, no entanto quando os bandeirantes passaram por estas estradas baianas, porque acharam que já estavam perto da Bahia, por isso assim chamou, foram lançados várias vezes por uns fortes cipós que tem o nome de amarra vaqueiro e chamaram de GLAUCI esta estrada que significava flor e LÂNDIA por ser uma terra plana que tinha jeito de ser povoado com casas aglomeradas deram-se o nome de Glaucilândia, no entanto sempre Glaucilândia.